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Cotas raciais na Uerj transformam vidas ao longo de 22 anos

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

Henrique Silveira, ex-estudante cotista da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), compartilha sua experiência transformadora com as cotas raciais, que completam 22 anos. Ele destaca que essa política o ajudou a mudar sua realidade, permitindo-lhe ascender na gestão pública. Silveira, que cresceu em um distrito carente da Baixada Fluminense, exemplifica como as cotas têm impactado a vida de muitos jovens.

Desde a sua implementação em 2003, a política de cotas da Uerj promoveu um aumento significativo na inclusão de estudantes negros e pardos no ensino superior. Recentemente, a universidade reuniu ex-alunos para discutir os desafios e as conquistas geradas por essa iniciativa, que será revisada em 2028. Apesar dos avanços, muitos egressos argumentam que a exigência de critérios socioeconômicos ainda pode limitar o acesso de candidatos com potencial.

A Uerj, ao ser pioneira na adoção de cotas sociais e raciais, continua a ser um modelo de inclusão no Brasil. No entanto, a necessidade de ajustes na política é evidente, como a revisão dos critérios socioeconômicos e a ampliação do acesso a estudantes de diversas origens. A continuidade dessa discussão é vital para a efetividade das ações afirmativas e para garantir que mais jovens possam usufruir das oportunidades oferecidas pela educação superior.

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