O Memorial da Resistência, localizado em São Paulo, e o Real Forte Príncipe da Beira, em Rondônia, foram oficialmente reconhecidos pela Unesco como os primeiros bens culturais brasileiros na Lista Internacional de Bens Culturais sob Proteção Reforçada. Esta distinção foi concedida devido ao valor histórico e cultural desses locais, que desempenham um papel fundamental na preservação da memória coletiva do Brasil.
A inclusão na lista da Unesco visa não apenas proteger esses bens de possíveis destruições em conflitos armados, mas também valorizar espaços que promovem a educação e a conscientização sobre a história política do país. O Memorial da Resistência, que foi um antigo centro de repressão, agora se dedica à pesquisa e difusão da memória política, enquanto o Real Forte Príncipe da Beira é um marco da arquitetura colonial que se integra à cultura local.
Esses reconhecimentos têm implicações significativas para o turismo e a educação em direitos humanos no Brasil. A proteção reforçada promovida pela Unesco assegura que esses locais não apenas sejam preservados, mas também utilizados como ferramentas de aprendizado e reflexão sobre a luta pela democracia e a importância da memória histórica, essenciais para evitar a repetição de erros do passado.