O Reino Unido está determinado a revitalizar sua indústria nuclear, visando aumentar a participação dessa fonte de energia de 14% para 25% até 2050. Contudo, o país enfrenta diversos obstáculos, como problemas técnicos e regulatórios, além de uma concorrência acirrada com países como França e China, que já estão investindo pesadamente na tecnologia nuclear.
Historicamente, o Reino Unido foi um líder na energia nuclear, mas não conclui um novo reator desde 1995 e se tornou o país com os custos mais altos para construção de usinas nucleares. O governo britânico anunciou planos para projetos de grande porte e reatores modulares pequenos, mas a implementação efetiva ainda depende da superação de falhas regulatórias e de um modelo financeiro viável, tendo em vista os altos custos já enfrentados em projetos anteriores.
Com a crescente demanda global por energia nuclear e a pressão por segurança energética, o Reino Unido busca não ficar para trás na corrida tecnológica. No entanto, especialistas são céticos quanto à capacidade do país de recuperar sua posição de liderança, especialmente considerando o avanço contínuo de concorrentes internacionais e as dificuldades internas que ainda precisam ser resolvidas.

