A Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem se tornado um modelo em acolhimento a famílias que enfrentam a perda de um bebê, com iniciativas que começaram há 15 anos. Com a recente implementação da política de humanização do luto parental, as maternidades agora devem assegurar um atendimento respeitoso e acolhedor, permitindo que as famílias tenham momentos significativos com os bebês que perderam.
A nova lei, que entrou em vigor em agosto, estabelece que as famílias possam despedir-se de seus bebês, registrar o nome na certidão de óbito e receber apoio psicológico durante e após o processo. Além disso, a Maternidade da UFRJ já oferece um espaço dedicado para que as famílias possam criar memórias, como fotografias e impressões digitais, proporcionando um ambiente onde a dor do luto é reconhecida e respeitada.
As ações de acolhimento na UFRJ, como a Enfermaria da Finitude e o apoio psicológico contínuo, têm sido fundamentais para melhorar a experiência de luto das famílias. Iniciativas como essas não apenas ajudam a validar a dor das famílias, mas também promovem um entendimento mais amplo sobre a importância do suporte emocional durante momentos tão difíceis.