Federarroz critica novas regras do frete e ameaça judicializar situação

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

A Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) expressou preocupações sobre as novas regras do piso mínimo de frete, que estão em vigor desde 6 de outubro. Segundo a entidade, essas mudanças, implementadas por meio do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), dificultam ainda mais a vida dos produtores de arroz, que já enfrentam uma safra com prejuízos significativos.

As novas diretrizes exigem que os produtores atualizem seus sistemas internos e capacitem suas equipes para atender às novas exigências, o que implica em custos adicionais. A Federarroz aponta que essas modificações podem resultar na interrupção das operações logísticas, caso sejam detectadas inconsistências nas informações fiscais. Com isso, os produtores se veem ainda mais vulneráveis em um cenário econômico já desafiador.

Diante desse contexto, a entidade anunciou sua intenção de buscar judicialmente a reversão das novas normas, alegando que elas favorecem a concorrência desleal com arroz importado. Essa situação é especialmente preocupante para a economia do Rio Grande do Sul, que responde por mais de 70% da produção de arroz no Brasil. A continuidade da atividade agrícola no estado está em risco, o que poderia ter repercussões significativas para o setor em nível nacional.

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