Nesta sexta-feira (5), mediadores, incluindo Egito e Catar, expressaram preocupações sobre a decisão de Israel de abrir uma passagem fronteiriça em Rafah, destinada à saída de palestinos da Faixa de Gaza. Em uma declaração conjunta, os ministros das Relações Exteriores de oito países, incluindo Indonésia e Turquia, manifestaram seu repúdio à ideia de forçar a saída de residentes palestinos de seu território.
Os chanceleres destacaram a necessidade de que a passagem seja aberta em ambas as direções, de acordo com o plano de paz do presidente americano Donald Trump. A medida anunciada por Israel, que prevê a reabertura da passagem nos próximos dias, foi descrita como uma ação exclusiva para a saída dos habitantes de Gaza para o Egito, o que gerou controvérsias e desmentidos por parte do governo egípcio.
A reabertura da passagem de Rafah é uma reivindicação antiga de agências da ONU e organizações humanitárias, especialmente após o cessar-fogo em Gaza, que entrou em vigor em 10 de outubro. A falta de habilitação da passagem por parte das autoridades israelenses, sob a justificativa de negociações sobre reféns, levanta questões sobre a coordenação com o Egito e os direitos dos palestinos.