Na sexta-feira (5), um avião oriundo dos Estados Unidos aterrissou no principal aeroporto da Venezuela, transportando 172 deportados, em um contexto de isolamento aéreo. A situação foi exacerbada pela suspensão em massa de voos internacionais, que ocorreu após um alerta de segurança emitido pelos EUA. Este evento marca um ponto crítico nas relações entre Caracas e Washington, intensificadas por tensões geopolíticas.
Os voos de deportação, que tiveram início em fevereiro, foram temporariamente interrompidos após declarações do ex-presidente Donald Trump, que anunciou o fechamento do espaço aéreo sobre a Venezuela. Desde então, as operações de várias companhias aéreas internacionais foram suspensas, citando preocupações com a segurança e problemas de navegação. Até o momento, 18.260 venezuelanos foram repatriados em 2025, destacando a magnitude da crise humanitária no país.
As manobras militares dos Estados Unidos no Caribe, alegadamente voltadas para combater o narcotráfico, são vistas pelo governo venezuelano como uma tentativa de intervenção. O presidente Nicolás Maduro denunciou os ataques a embarcações como “execuções extrajudiciais”, intensificando o clima de tensão. A continuidade desses voos de deportação e a situação de segurança na região permanecem incertas, refletindo a complexidade das relações entre os dois países.