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Escolha de Flávio Bolsonaro como pré-candidato gera turbulência no mercado

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

O ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou a escolha de seu filho, Flávio Bolsonaro, como pré-candidato à Presidência em 2026, levando a uma forte reação no mercado financeiro brasileiro. A taxa do DI para janeiro de 2028 subiu para 13,185%, um aumento significativo de 46 pontos-base em relação ao dia anterior, evidenciando a preocupação dos investidores com essa decisão.

A escolha de Flávio está sendo interpretada como um golpe nas chances do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que era considerado o favorito entre os investidores. A alta do dólar frente ao real também contribuiu para a instabilidade, refletindo a incerteza política que a candidatura de Flávio traz. Especialistas apontam que o mercado vê Flávio como um candidato menos forte em comparação a Tarcísio, o que pode dificultar a construção de alianças necessárias para uma vitória nas eleições.

As implicações dessa decisão ainda estão sendo avaliadas, com analistas indicando que a escolha pode desestabilizar o espectro político da direita no Brasil. A expectativa é de que a situação do mercado permaneça volátil à medida que novas informações surgirem, especialmente em relação às políticas econômicas do próximo governo. Neste contexto, a probabilidade de cortes na taxa Selic pelo Banco Central em janeiro continua a ser uma questão a ser observada com atenção.

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