A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, agendada para o final de janeiro, contará com a ausência de dois diretores, cujos mandatos terminam em dezembro. As indicações para os novos cargos, que devem ser feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não foram formalizadas e devem ocorrer apenas em 2026, deixando o colegiado com apenas sete dos nove membros.
Essa situação representa um desafio para o governo, especialmente em um momento em que o mercado aguarda ansiosamente por possíveis cortes na taxa de juros, que atualmente está fixada em 15%. A ausência de diretores pode afetar a dinâmica das decisões do Copom e gerar incertezas sobre a condução da política monetária, em um cenário de desaceleração econômica e inflação controlada.
Com a expectativa de que o novo governo enfrente dificuldades no Senado para aprovar as indicações, a situação se torna ainda mais complexa. A falta de novos diretores pode atrasar a implementação de estratégias necessárias para a recuperação econômica, demandando atenção redobrada do governo e do mercado nos próximos meses.