No dia 5 de dezembro, a premiê da Itália, Giorgia Meloni, e os líderes de outros cinco países da União Europeia enviaram uma carta à Comissão Europeia, pedindo que os biocombustíveis sejam reconhecidos como fontes de emissão zero. A solicitação busca influenciar a decisão da UE sobre a meta de banir novos veículos movidos a combustão até 2035, permitindo a venda de carros híbridos e movidos a biocombustíveis após esse prazo.
O documento ressalta a necessidade de abandonar o que os líderes chamam de ‘dogmatismo ideológico’ que, segundo eles, prejudica setores produtivos sem trazer benefícios reais em termos de emissões. Além disso, eles defendem a aplicação da neutralidade tecnológica, permitindo que o mercado escolha as soluções mais eficazes para a redução das emissões de carbono.
A Comissão Europeia deve apresentar uma nova proposta até 10 de dezembro, que poderá incluir modificações na meta de proibição de novos carros a combustão. Os líderes enfatizam que a abordagem deve garantir a competitividade da indústria automotiva europeia, crucial tanto para a economia local quanto para as metas climáticas do bloco.


