O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que qualquer aporte financeiro aos Correios, incluindo empréstimos e garantias, será condicionado à aprovação de um plano formal de recuperação. Ele destacou que a estatal, que acumulou R$ 6,05 bilhões de prejuízos nos primeiros nove meses do ano, enfrenta sérias dificuldades financeiras, como aumento de custos e problemas de gestão.
Haddad descartou repasses antecipados, afirmando que o governo está analisando diferentes cenários para reequilibrar a empresa, sempre em conformidade com as regras do arcabouço fiscal. Além disso, a proposta de capitalização foi incluída na LDO de 2026, permitindo uma margem para futuras intervenções financeiras, caso necessário.
O governo formou um grupo de trabalho para reavaliar o futuro dos Correios, reconhecendo que a recuperação da empresa depende de reformas internas. O Tesouro já rejeitou pedidos de empréstimos significativos, reforçando a necessidade de um plano robusto antes de qualquer nova fonte de financiamento ser aprovada.


