O Supremo Tribunal Federal (STF), sob a liderança do ministro Flávio Dino, programou o julgamento do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes para fevereiro de 2026. Os dois foram mortos em março de 2018, em um ataque a tiros no centro do Rio de Janeiro. As sessões de julgamento estão marcadas para os dias 24 e 25, após o processo ter sido liberado pelo relator Alexandre de Moraes.
Cinco réus estão envolvidos no caso, incluindo um conselheiro do Tribunal de Contas e um ex-deputado federal, todos em prisão preventiva. A investigação, que inclui delações de um ex-policial, sugere que os réus atuaram como mandantes e executores do crime, motivado por questões políticas e interesses de milícias na área. Os acusados negam qualquer envolvimento nas mortes.
O julgamento deste caso emblemático é esperado com grande atenção pela sociedade e pode ter implicações significativas para a política no Rio de Janeiro. O assalto à vida de Marielle Franco continua a reverberar, refletindo os desafios enfrentados pela justiça brasileira na luta contra a corrupção e a violência. O resultado do julgamento poderá influenciar futuras investigações relacionadas à atuação de milícias no estado.


