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Gestão de Sandro Mabel gera impopularidade e desafios para Daniel Vilela

Camila Pires
Tempo: 2 min.

A gestão do prefeito Sandro Mabel em Goiânia se tornou um ponto de tensão no cenário político de 2026, ao manter um decreto de calamidade financeira mesmo com R$ 1,6 bilhão em caixa. Essa decisão, que permite maior controle administrativo, tem gerado desgaste tanto interno quanto externo, afetando diretamente a pré-candidatura do vice-governador Daniel Vilela (MDB) ao governo de Goiás.

As medidas impopulares adotadas pelo prefeito, incluindo o fechamento de escolas e desativação de unidades de saúde, têm gerado descontentamento entre a população. O contraste entre a robustez financeira e a redução de serviços públicos alimenta a percepção de que a administração prioriza o ajuste fiscal em detrimento da qualidade de vida dos cidadãos. Essa situação oferece uma oportunidade para a oposição, representada por figuras como o senador Wilder Morais (PL) e o ex-presidente Marconi Perillo (PSDB), intensificarem suas críticas a Vilela.

Além disso, a manutenção do decreto de calamidade pode resultar em desdobramentos jurídicos, com especialistas questionando sua validade em um cenário de superávit. A gestão de Mabel, ao optar por cortes agressivos e decisões impopulares, corre o risco de criar uma narrativa negativa que pode afetar o MDB nas urnas. Assim, cada escolha do prefeito se torna crucial à medida que as eleições se aproximam, indicando um panorama desafiador para a aliança política em Goiás.

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