Em 5 de dezembro de 2025, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu a favor de uma reconfiguração do mapa eleitoral do Texas, que favorece o Partido Republicano nas eleições de meio de mandato de 2026. A mudança tem potencial para converter cinco cadeiras atualmente ocupadas por democratas em republicanas, impactando o controle do Congresso. A decisão foi aprovada por seis votos a três, com a oposição dos juízes progressistas da corte.
A reconfiguração foi contestada por um tribunal inferior que considerou a alteração inconstitucional, citando que as novas fronteiras eram determinadas com base em critérios raciais. No entanto, a Suprema Corte argumentou que o tribunal inferior havia cometido um erro ao interferir em um processo eleitoral em andamento. A decisão foi celebrada por líderes republicanos, que a veem como uma vitória política, enquanto os democratas expressaram sua indignação, afirmando que a mudança prejudica a democracia e a representação das minorias.
As implicações dessa reconfiguração são significativas, pois pode permitir que os republicanos controlem 30 dos 38 distritos congressionais do Texas, o que é crucial para a manutenção de sua maioria na Câmara. Além disso, a prática do gerrymandering tem sido amplamente criticada por criar desigualdades na representação eleitoral. A discussão em torno desse tema reflete a crescente polarização política nos Estados Unidos, com repercussões que vão além do Texas e afetam o panorama político nacional.


