O Partido dos Trabalhadores (PT) manifestou descontentamento em relação ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, acusando-o de estar à frente de uma agenda que reduz o papel do Estado. Em uma reunião da Executiva do partido, a cúpula discutiu a percepção de que Tarcísio atua como um aliado da extrema direita no Congresso, comprometendo o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento a ser debatido inicia uma crítica à relação complicada entre o Palácio do Planalto e o Legislativo, marcada por tensões crescentes.
Na proposta de resolução política, o PT menciona que Tarcísio está transformando São Paulo em um cenário onde as políticas públicas são progressivamente desmanteladas. A cúpula do partido ressalta que a situação atual no Congresso reflete uma estratégia deliberada por parte de setores conservadores para desestabilizar o governo federal. O diagnóstico, que ainda pode sofrer alterações, destaca a necessidade de os líderes do PT se mobilizarem para reverter essa correlação de forças desfavorável.
As implicações dessa ofensiva são significativas, com o PT se preparando para enfrentar desafios eleitorais em 2026 e apontando Tarcísio como um adversário central. O partido enfatiza a importância de uma política nacional de segurança pública e discute a criação de um ministério dedicado ao tema. À medida que se aproxima seu 8º Congresso Nacional, que ocorrerá em abril de 2026, o PT visa estabelecer diretrizes que solidifiquem sua estratégia frente aos atuais desafios políticos.


