O Spotify apresentou sua retrospectiva de 2025, introduzindo o conceito de ‘idade musical’ dos usuários. Essa métrica calcula a média das músicas mais ouvidas e a compara com a idade real, resultando em surpresas para muitos ouvintes. Um exemplo notável é o apresentador Pedro Bial, de 67 anos, que viu sua ‘idade musical’ reduzida para 61 anos, refletindo a influência de canções contemporâneas em seu repertório.
A retrospectiva anual do Spotify se tornou um dos projetos de marketing de maior sucesso na indústria musical, inspirando também concorrentes como o Apple Music a adotarem ideias semelhantes. Além disso, outras empresas, como Ifood e Uber, estão replicando o conceito em seus próprios contextos. No entanto, a nova funcionalidade do Spotify levanta questões importantes sobre o etarismo e se a avaliação do gosto musical pode perpetuar preconceitos contra pessoas mais velhas.
Esse debate é relevante em uma sociedade que frequentemente discrimina com base na idade. A ‘idade do gosto musical’ pode não apenas influenciar a percepção que os outros têm de um indivíduo, mas também sua autoimagem. Assim, a discussão sobre a validade e as implicações dessa métrica se torna essencial em tempos em que a inclusão e a diversidade são cada vez mais valorizadas.


