O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou na quinta-feira (4) que o Tesouro Nacional está considerando a possibilidade de um aporte financeiro nos Correios, condicionado ao cumprimento das regras do arcabouço fiscal. Durante uma coletiva, Haddad enfatizou que qualquer decisão será baseada em um plano de reestruturação da estatal, que deve ser aprovado previamente. Ele também comentou que a exclusão de R$10 bilhões da meta fiscal das estatais no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 foi uma medida preventiva para permitir essa flexibilidade.
Haddad explicou que a decisão de realizar o aporte não está relacionada ao arcabouço fiscal, mas sim às condições atuais que permitem essa ação. O ministro afirmou que o Tesouro está avaliando todas as variáveis antes de tomar uma decisão final. A inclusão dos R$10 bilhões na meta fiscal visa garantir recursos para o governo, caso opte por apoiar a situação financeira dos Correios no futuro.
Esses desdobramentos são significativos para a saúde financeira da estatal, que enfrenta desafios operacionais e de gestão. A possibilidade de um aporte pode representar um respiro para os Correios, mas dependerá da aprovação do plano de reestruturação e da continuidade das regras fiscais. O governo terá que equilibrar suas decisões financeiras com as exigências do arcabouço fiscal, que visa garantir a responsabilidade nas contas públicas.


