O ex-candidato à presidência, Padre Kelmon, convocou um ato em São Paulo neste domingo, 7 de dezembro, em defesa da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A manifestação, que começará na Avenida Paulista e seguirá até a Catedral da Sé, contará com o apoio do vice-prefeito Mello Araújo, apesar das polêmicas geradas entre líderes bolsonaristas.
A convocação de Kelmon provocou reações, especialmente do pastor Silas Malafaia, que criticou a iniciativa e questionou a representatividade do ex-candidato. Malafaia acusou Kelmon de buscar visibilidade e protagonismo político, enfatizando que a mobilização não reflete o apoio do grupo que tradicionalmente organiza atos em defesa de Bolsonaro. A manifestação ocorre em um contexto de crescente tensão, após a prisão preventiva do ex-presidente, que aconteceu em 22 de novembro.
Embora Araújo tenha afirmado que o ato é fundamental para iniciar um novo movimento, a expectativa é de que a adesão seja menor do que em eventos anteriores organizados por Malafaia. Pelas declarações do vice-prefeito, é evidente que ele busca manter a relevância da pauta da anistia, mesmo diante das críticas internas. O desdobramento desse ato poderá influenciar as futuras articulações políticas entre os apoiadores de Bolsonaro em São Paulo.


