A indústria brasileira de alimentação animal apresenta uma projeção otimista para 2025, com a expectativa de produzir 94 milhões de toneladas de rações. No primeiro semestre de 2025, o setor registrou um crescimento de 2,2%, somando 43,4 milhões de toneladas, mesmo enfrentando desafios como custos elevados e pressão sanitária. O CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, destaca que a nutrição animal é fundamental para a cadeia de proteína do país, sustentando sua posição de destaque nas exportações de carnes e laticínios.
A avicultura é o segmento que mais consome ração, com 18,9 milhões de toneladas utilizadas nas granjas de corte, apesar das dificuldades causadas pela influenza aviária. O Centro-Oeste, especialmente Goiás, desempenha um papel crucial na produção, integrando a produção de grãos e uma pecuária intensiva. Essa dinâmica não apenas fortalece a competitividade regional, mas também beneficia pequenos produtores que aumentam sua produtividade com rações de qualidade.
Os especialistas acreditam que o crescimento do setor depende da estabilidade dos preços de insumos e da manutenção dos mercados internacionais. A indústria está investindo em tecnologia e formulações eficientes para assegurar a competitividade. Segundo Zani, a nutrição animal é a base para a segurança alimentar e a produtividade do Brasil, essencial para o avanço da agroindústria.


