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Chanel é criticada por campanha com A$AP Rocky e estereótipos machistas

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A marca de luxo Chanel está sob fogo cruzado nas redes sociais após anunciar A$AP Rocky como seu novo embaixador da linha masculina. O curta-metragem que acompanha a campanha, no qual o rapper contracena com a atriz Margaret Qualley, apresenta uma narrativa marcada por estereótipos machistas, provocando reações negativas entre os internautas desde o seu lançamento.

A controvérsia em torno da campanha é acentuada pelo histórico da fundadora da marca, Gabrielle “Coco” Chanel, que teve um relacionamento com um oficial nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Essa associação com elitismo e eugenia, somada ao padrão estético restrito promovido pela marca ao longo dos anos, reabre discussões sobre a representação de classe e gênero em campanhas publicitárias de luxo. Os comentários nas redes sociais refletem um descontentamento crescente, com muitos usuários criticando a superficialidade da narrativa do curta.

O desdobramento dessa situação levanta questões importantes sobre a responsabilidade das marcas de luxo em suas representações culturais e sociais. A repercussão do curta pode influenciar futuras decisões da Chanel e de outras empresas do setor, que precisam considerar a sensibilidade do público contemporâneo em relação a temas como machismo e elitismo. Com a pressão crescente por diversidade e inclusão, a marca poderá ser forçada a reavaliar sua abordagem em campanhas publicitárias futuras.

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