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Vaticano mantém proibição de mulheres como diaconisas, mas debate continua

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

Uma comissão de alto nível do Vaticano decidiu manter a proibição da ordenação de mulheres como diaconisas, reafirmando a tradição de um clero exclusivamente masculino na Igreja Católica. O relatório, divulgado nesta quinta-feira, 4 de dezembro de 2025, e enviado ao papa Leão XIV, afirma que as pesquisas históricas e teológicas não sustentam a inclusão feminina no diaconato, embora o tema ainda esteja em discussão.

O grupo, liderado pelo cardeal Giuseppe Petrocchi, arcebispo emérito de L’Aquila, votou por 7 a 1 pela rejeição da proposta. A comissão reconhece que, embora a avaliação atual seja consistente, um juízo definitivo ainda não foi alcançado, e um aprofundamento sobre o papel do diaconato na Igreja é necessário. A discussão sobre a possibilidade de diaconisas ganhou força na última década, mas a ordenação feminina ao sacerdócio permanece vetada desde 1994.

Embora a proposta de diaconato feminino tenha sido negada, a comissão aprovou, por 9 votos a 1, a ampliação do acesso das mulheres a outras funções laicais na Igreja. Essa implementação dependerá da avaliação dos bispos, que considerarão as necessidades de cada comunidade. O debate, impulsionado por comissões criadas pelo falecido papa Francisco, destaca a tensão entre a tradição e a busca por igualdade de gênero na Igreja Católica.

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