A Igreja Católica anunciou em um documento recente que a sexualidade possui uma função que vai além da mera procriação, reconhecendo sua importância na união dos casais. Publicado no final de novembro, o texto afirma que os atos sexuais não servem apenas para garantir a reprodução, mas também fortalecem a ligação emocional e o sentimento de pertencimento entre os parceiros.
O documento ainda reafirma a defesa da união monogâmica e traz à tona a preocupação com os efeitos do individualismo consumista moderno, que tem gerado problemas como o uso irresponsável da sexualidade e a negação de sua finalidade procriativa. A Igreja sugere que a compreensão plena da caridade conjugal deve incluir a capacidade de gerar vida, apresentando três contextos em que a sexualidade transcende a procriação.
Além de abordar a sexualidade, o Vaticano também emitiu um decreto que redefine o papel da Virgem Maria na salvação, reforçando Jesus Cristo como o único salvador. Essa mudança visa esclarecer confusões sobre a doutrina e encerrar debates internos que perduraram por décadas, refletindo uma tentativa da Igreja de se adaptar a uma compreensão mais contemporânea de suas doutrinas.