Pesquisas recentes revelam que o Nanotyrannus não era um jovem T. rex, mas sim um predador maduro que viveu ao lado do famoso dinossauro. O estudo, publicado em 4 de dezembro de 2025, baseou-se na análise de um osso da garganta, o hioide, encontrado em um fóssil de 1942, descoberto em Montana. Os pesquisadores determinaram que o espécime tinha entre 15 e 18 anos, confirmando sua maturidade.
A pesquisa, considerada um avanço significativo, contradiz a noção de que o Nanotyrannus fosse uma versão jovem do T. rex. Em paralelo, um estudo anterior, publicado em outubro de 2025, também identificou diferenças anatômicas entre os dois dinossauros, solidificando a ideia de que eles pertencem a espécies diferentes. O fóssil de Nanotyrannus, armazenado no Museu de História Natural de Cleveland, é agora reconhecido como um holótipo que define formalmente a espécie.
Essas descobertas têm implicações importantes para a paleontologia, pois revelam que dois grandes predadores coexistiram no oeste da América do Norte durante o Cretáceo. O T. rex, conhecido como o maior dinossauro carnívoro, e o Nanotyrannus, significativamente menor, mostram a diversidade de formas de vida que existiram antes da extinção em massa. Os resultados abrem novas discussões sobre a ecologia dos dinossauros e suas interações.


