Pesquisadores confirmaram que o Nanotyrannus não é uma versão juvenil do T. rex, mas sim um dinossauro predador maduro que viveu ao lado de seu famoso parente. Essa revelação foi feita através de dois estudos que analisaram fósseis, com destaque para um osso da garganta descoberto em Montana, datado de 1942, que mostrou que o animal tinha entre 15 e 18 anos na época de sua morte.
O estudo mais recente, publicado em uma respeitada revista científica, revelou que o espécime holótipo do Nanotyrannus apresenta características que o diferenciam claramente do T. rex. As análises apontam para um crescimento similar aos anéis de árvores, confirmando que o indivíduo estava totalmente desenvolvido. Além disso, um estudo anterior também apontou diferenças anatômicas significativas entre os dois gêneros de dinossauros, solidificando a ideia de que o Nanotyrannus é uma espécie própria, não uma fase imatura do T. rex.
Essas descobertas têm implicações importantes para a compreensão da biodiversidade durante o Cretáceo, quando dois grandes predadores coexistiram na América do Norte. O T. rex, maior de todos, e o menor Nanotyrannus, que, embora menor, era um caçador ágil. A confirmação de que essas espécies eram distintas altera a perspectiva sobre a ecologia e a dinâmica alimentar da época dos dinossauros.


