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Crise de pilotos: mercado aéreo enfrenta escassez de profissionais qualificados

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

O setor de aviação, tanto no Brasil quanto globalmente, enfrenta uma grave escassez de pilotos, refletindo um fenômeno oposto ao que ocorre em muitas outras profissões. Essa situação crítica foi exacerbada pela pandemia de covid-19, que resultou na suspensão de treinamentos e na aposentadoria antecipada de muitos pilotos veteranos. Atualmente, o salário médio de um piloto de avião no Brasil é de aproximadamente R$ 20 mil mensais, o que torna a profissão atrativa, mas a falta de profissionais qualificados continua a ser um desafio urgente.

A crise no quadro de pilotos é resultado de um efeito dominó que começou durante a pandemia, quando a incerteza sobre o futuro do setor levou a uma interrupção significativa no treinamento de novos pilotos. Após a retomada acelerada das viagens, as companhias aéreas não conseguiram repor o número necessário de profissionais, o que agrava a situação. Especialistas afirmam que a normalização desse cenário pode levar vários anos, destacando a dificuldade em atender à demanda crescente por voos.

A escassez de pilotos não apenas impacta a operação das companhias aéreas, mas também levanta questões sobre a formação e retenção de novos talentos na aviação. A diversidade de classificações de pilotos no Brasil, que incluem desde instrutores até pilotos comerciais, é um fator a ser considerado para entender as nuances dessa crise. A solução para essa lacuna no mercado de trabalho exigirá uma abordagem estratégica e investimentos em formação profissional, a fim de garantir um futuro sustentável para a aviação.

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