Nicolas Puech, ex-bilionário e herdeiro da Hermès, entrou com uma ação judicial contra Bernard Arnault e a LVMH, alegando que seu ex-gestor de patrimônio vendeu, sem seu consentimento, cerca de seis milhões de ações da marca de luxo. O valor dessas ações é estimado em aproximadamente US$ 16 bilhões, o que representa uma perda significativa para Puech. A disputa legal foi registrada após a morte do gestor, que ocorreu em julho deste ano.
A acusação envolve alegações de que as ações foram vendidas durante um período em que a LVMH começou a acumular participação na Hermès, uma de suas principais concorrentes. A LVMH, por sua vez, negou qualquer irregularidade, afirmando que nunca se apropriou indevidamente das ações da Hermès. Além disso, uma investigação criminal está em andamento na França, focando as atenções no ex-gestor falecido.
O desdobramento deste caso poderá impactar não apenas a reputação de Arnault e da LVMH, mas também o relacionamento entre as principais marcas do setor de luxo. Com Puech fora da lista de bilionários e enfrentando disputas legais, a situação destaca as complexidades da gestão de patrimônio e os desafios enfrentados por herdeiros de grandes fortunas. A repercussão deste processo poderá trazer à tona questões sobre governança e ética nas transações empresariais do setor.