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Setor de proteínas brasileiro aposta em recuperação com novas exportações

Laura Ferreira
Tempo: 2 min.

Investidores estão atentos a um possível ponto de inflexão no ciclo global do frango, com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) prevendo um crescimento de 2% na produção de frango e 3% na carne suína até 2026. A demanda global, que cresceu 1% anualmente nos últimos três anos, reforça essa expectativa e sugere um equilíbrio entre oferta e demanda, de acordo com analistas do Goldman Sachs.

Por outro lado, preocupações com a capacidade de produção no Brasil aumentaram após anúncios de investimentos significativos em operações de frango. A Seara, por exemplo, anunciou um investimento de R$ 475 milhões, parte de um programa maior de R$ 1 bilhão apoiado pelo governo do Paraná. Embora essas iniciativas possam aumentar a capacidade, a implementação levará mais de um ano, o que pode afetar a rentabilidade das empresas do setor, como a BRF e a Seara.

Em meio a essas dinâmicas, o Bank of America destaca que a remoção de tarifas sobre a carne bovina brasileira pelos EUA pode beneficiar o setor. Além disso, a suspensão da proibição de importação de frango brasileiro pela China e a autorização europeia para estabelecimentos brasileiros abre novas oportunidades de mercado. Esses desenvolvimentos são vistos como positivos para os produtores locais, que podem esperar melhores preços e maior diversificação de mercados nos próximos anos.

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