O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o Tesouro Nacional poderá realizar um aporte financeiro nos Correios, desde que esteja em conformidade com as regras do arcabouço fiscal. A declaração foi feita em coletiva de imprensa no dia 4 de dezembro de 2025, destacando a importância de um plano de reestruturação da estatal para viabilizar essa ação. Haddad também comentou que a decisão levará em conta diversas variáveis antes de qualquer deliberação.
A inclusão de R$ 10 bilhões na meta fiscal das estatais, aprovada no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026, foi considerada uma ação preventiva pelo ministro. Este ajuste permitirá ao governo a flexibilidade necessária para oferecer suporte financeiro aos Correios, caso essa medida seja aprovada. Haddad enfatizou que qualquer aporte ocorrerá dentro das diretrizes orçamentárias estabelecidas.
As implicações dessa decisão podem ser significativas, especialmente para a continuidade das operações dos Correios, que enfrentam desafios financeiros. A aprovação do plano de reestruturação será fundamental para garantir a sustentabilidade da empresa e evitar futuras crises. Assim, o governo busca equilibrar a necessidade de suporte estatal com a responsabilidade fiscal.


