A companhia aérea estatal colombiana Satena anunciou, na quinta-feira (4), a suspensão de seus voos para a Venezuela, alegando “interferências” nos sistemas de navegação. A medida ocorre em um momento crítico, em que os Estados Unidos intensificam bombardeios no Caribe e ameaçam intervenções militares, gerando preocupações sobre a segurança dos voos na região.
Desde setembro, o presidente americano Donald Trump iniciou ataques a embarcações suspeitas de estarem envolvidas no tráfico de drogas, o que levou a uma série de cancelamentos por diversas companhias aéreas, incluindo as colombianas e internacionais. Caracas, a capital venezuelana, enfrenta um isolamento crescente, com várias companhias aéreas suspendendo operações e cancelando voos, contribuindo para a crise no transporte aéreo do país.
A decisão da Satena contrasta com a posição do presidente colombiano, Gustavo Petro, que garante não haver riscos para os voos e critica a interferência americana. As tensões diplomáticas entre Colômbia e Estados Unidos aumentam, enquanto o governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, afirma que os ataques visam desestabilizar seu regime. A situação continua a evoluir, com possíveis repercussões nas relações regionais e na segurança aérea.


