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Haddad negocia cooperação com EUA para rastrear peças de fuzis

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

Nesta quinta-feira (4), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que os Estados Unidos devem formalizar uma proposta de cooperação com o Brasil no combate ao crime organizado. O anúncio foi feito após reunião com o embaixador interino dos EUA, Gabriel Escobar, que demonstrou disposição em estabelecer um canal direto para rastrear a exportação de peças de fuzis que chegam ao país. Essa iniciativa visa identificar a origem e o destino dessas cargas, além de apurar eventuais irregularidades.

Haddad também ressaltou que 55 fundos de investimento estão sob investigação, suspeitos de financiar atividades criminosas, muitas vezes com recursos transferidos entre países. O grupo Refit, que possui a antiga refinaria de Manguinhos, no Rio de Janeiro, é um dos principais alvos das apurações. O ministro enfatizou que há uma conexão direta entre as investigações brasileiras e as peças de fuzis que acabam nas mãos de facções criminosas, o que torna a cooperação ainda mais crítica.

O ministro expressou otimismo sobre a proposta de cooperação e destacou que a embaixada dos EUA já se mostrou receptiva à ideia de um canal de comunicação ágil. Haddad defendeu que termos ajustados à realidade brasileira sejam adotados, considerando as diferenças em relação a outros países, como o México. O encontro culminou em um compromisso por parte de Escobar em acelerar a análise da proposta, sinalizando um potencial avanço nas relações bilaterais e no combate ao crime organizado.

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