O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou o julgamento do caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, assassinados em 2018 no Rio de Janeiro. Moraes pediu ao presidente da Primeira Turma, Flávio Dino, que agende uma audiência presencial para o caso, que deverá ser realizada em 2026 devido ao período de recesso da Corte.
Os réus envolvidos incluem figuras proeminentes, como o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro e um ex-deputado federal, ambos acusados de serem mandantes do crime. As investigações da Polícia Federal revelam que o assassinato está ligado ao posicionamento de Marielle contra interesses políticos de grupos que atuam em áreas dominadas por milícias. Todos os réus permanecem detidos preventivamente.
As implicações deste julgamento são significativas, não apenas para a justiça em relação ao assassinato de Marielle Franco, mas também para a percepção pública sobre a corrupção e a influência de grupos políticos no Rio de Janeiro. A audiência representa uma etapa importante na busca por accountability em um caso que atraiu a atenção nacional e internacional. O desfecho poderá impactar a confiança da sociedade nas instituições e no sistema de justiça.