Em 4 de dezembro de 2025, o chanceler da Ucrânia, Andrii Sybiha, declarou que seu país deseja uma ‘paz real’ e não um apaziguamento no conflito com a Rússia, durante uma reunião da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) em Viena. Em sua fala, ele condenou a pressão por concessões territoriais, fazendo um paralelo com o Acordo de Munique de 1938, que permitiu a anexação de regiões pela Alemanha nazista na expectativa de evitar conflitos futuros.
Sybiha enfatizou que a história não deve se repetir e que a paz verdadeira não deve ser baseada em acordos injustos, que apenas adiariam tragédias. Ele agradeceu aos Estados Unidos por seu papel em esforços diplomáticos, mas deixou claro que a Ucrânia não aceitará um entendimento que considere desequilibrado. O chanceler ressaltou a importância de resistir à pressão externa por concessões.
As negociações entre as partes continuam em um clima de incerteza, conforme o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou que o caminho para um acordo é incerto. Enquanto isso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, planeja novos encontros com autoridades americanas, visando retomar o diálogo. A OSCE, uma instituição que foi crucial durante a Guerra Fria, enfrenta dificuldades em suas funções atuais, exacerbadas pela resistência russa e pela falta de consenso entre os membros, especialmente os Estados Unidos.


