O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou um crescimento tímido de 0,1% no terceiro trimestre de 2025, conforme dados do IBGE. Em valores correntes, a economia movimentou R$ 3,2 trilhões, mas o resultado ficou aquém da expectativa do mercado, que previa uma alta de 0,2%. O crescimento anual, no entanto, foi mais encorajador, com um avanço de 1,8% em comparação ao mesmo período de 2024, destacando a importância da indústria no cenário econômico atual.
O setor industrial se destacou ao crescer 1,7% na comparação anual, com as indústrias extrativas liderando esse aumento, registrando uma impressionante alta de 11,9%. Esse crescimento é atribuído ao aumento da produção de petróleo e gás, especialmente nas plataformas do pré-sal, reposicionando o Brasil como um player significativo no mercado global de energia. A construção civil também apresentou resultados positivos, com um crescimento de 2%, impulsionado por políticas habitacionais e um mercado de trabalho estável.
Contrapõem-se a essas vitórias os desafios da indústria de transformação, que sofreu uma queda de 0,6% devido à concorrência intensa, altos custos e um ambiente econômico desfavorável. As dificuldades enfrentadas pelo setor indicam que, apesar dos progressos em outros segmentos, a manufatura brasileira continua em um quadro crítico. Especialistas alertam que, sem mudanças significativas, esses desafios devem persistir, impactando as perspectivas de crescimento futuro.


