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Federica Mogherini renuncia como reitora do Colégio da Europa após acusações de corrupção

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

Federica Mogherini, ex-chefe da diplomacia da União Europeia, anunciou sua renúncia ao cargo de reitora do Colégio da Europa, localizado na Bélgica, nesta quinta-feira, 4 de dezembro de 2025. A decisão ocorre em meio a uma investigação da Procuradoria Europeia que apura suspeitas de fraude no uso de fundos europeus destinados a contratos de formação de diplomatas. Mogherini, que ocupou o cargo nos últimos cinco anos, destaca que sua renúncia reflete seu compromisso com a ética e a transparência.

A investigação centra-se em possíveis irregularidades relacionadas a contratos públicos e conflitos de interesse durante sua gestão à frente do serviço de política externa da UE entre 2014 e 2019. Além de Mogherini, outros dois suspeitos foram detidos, incluindo um alto funcionário da Comissão Europeia e o diretor-adjunto do Colégio da Europa. Todos os três foram liberados após a Procuradoria concluir que não apresentavam risco de fuga, mas a investigação continua, levantando preocupações sobre a governança na União Europeia.

A renúncia de Mogherini não apenas impacta sua carreira, mas também provoca reflexões sobre a confiança nas instituições europeias. Em seu comunicado, ela expressou orgulho por sua liderança no Colégio da Europa, afirmando ter sempre atuado com rigor e equidade. No entanto, as acusações de corrupção e fraude colocam em xeque a credibilidade dos processos administrativos da UE e poderão ter repercussões significativas para futuros contratos e a reputação do Colégio.

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