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Governador do Rio é investigado por suposta relação com o Comando Vermelho

Isabela Moraes
Tempo: 2 min.

A Polícia Federal iniciou uma investigação sobre o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, em razão de um despacho assinado por ele que pode indicar vínculos com o Comando Vermelho. O ato foi publicado em uma edição extraordinária do Diário Oficial no dia 3 de setembro, coincidentemente, o mesmo dia em que um ex-deputado foi preso sob suspeita de crimes graves, incluindo lavagem de dinheiro e relações com líderes da facção.

O despacho resultou na exoneração apressada do secretário estadual de Esporte e Lazer, Rafael Picciani, que era aliado político do ex-deputado preso. A decisão foi interpretada como uma estratégia para evitar que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) votasse sobre a manutenção da prisão do parlamentar, o que poderia trazer consequências negativas para o governo. Fontes indicam que a manobra tinha o objetivo de proteger a imagem da Alerj e do governador diante da crescente pressão pública e das investigações em curso.

As implicações dessa situação são significativas, uma vez que a PF considera a exoneração como parte de uma ação que visava manter laços políticos com o Comando Vermelho, essencial para garantir apoio eleitoral no pleito de 2026. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também está investigando as circunstâncias em que o despacho foi assinado, exigindo todos os registros relacionados ao ato. O desdobramento desse caso poderá impactar diretamente a política estadual e a imagem do governo fluminense.

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