No terceiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de apenas 0,1% em relação ao segundo trimestre, segundo dados do IBGE. Embora tenha havido um aumento de 1,8% na comparação anual, a economia mostra sinais de estagnação e desaceleração nos últimos doze meses, destacando a formação bruta de capital, que cresceu 0,9% devido a investimentos em exploração de petróleo.
O setor agropecuário teve um aumento de 0,4%, refletindo o término da colheita de grãos, especialmente soja e milho. Por outro lado, a indústria cresceu 0,8%, com o segmento de transformação apresentando uma leve recuperação após quedas nos trimestres anteriores. Os serviços avançaram 0,1%, com destaque para os serviços relacionados às famílias, apesar da inflação persistente em alguns setores.
Com a previsão de que programas governamentais possam adicionar 0,3 ponto percentual ao crescimento do PIB até 2026, a economia brasileira enfrenta desafios significativos, como a queda nas exportações para os Estados Unidos. A diversificação das vendas externas se torna crucial, especialmente diante da necessidade de reduzir o desemprego e melhorar a balança comercial. A combinação de fatores internos e externos continuará a moldar o desempenho econômico nos próximos anos.


