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UE investiga Meta por práticas anticompetitivas no WhatsApp

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

Em 4 de dezembro de 2025, a União Europeia (UE) anunciou o início de uma investigação contra a Meta, grupo de tecnologia americano, por possíveis infrações às normas de concorrência relacionadas às funcionalidades de inteligência artificial no WhatsApp. A Comissão Europeia afirmou que a nova política da empresa poderia restringir o acesso de fornecedores de IA independentes, levantando preocupações sobre um possível abuso de posição dominante no mercado.

Atualmente, o WhatsApp permite que empresas se comuniquem com clientes utilizando serviços de IA de fornecedores externos. No entanto, as novas regras propostas pela Meta, que visam promover seu próprio serviço, o Meta AI, podem limitar essa dinâmica, favorecendo sua oferta em detrimento de concorrentes. Desde julho, a empresa também enfrenta uma investigação na Itália, onde as autoridades questionam se a introdução de seu assistente de IA prejudicaria a concorrência local.

As implicações dessa investigação podem ser significativas, não apenas para a Meta, mas para todo o setor de tecnologia. Se a UE confirmar que a nova política da Meta viola as normas de concorrência, a empresa poderá enfrentar sanções e ser forçada a alterar suas práticas comerciais. Isso poderia abrir espaço para um ambiente mais competitivo e inovador no uso de IA em plataformas de mensagens.

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