Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi preso em 3 de dezembro de 2025, após a Polícia Federal localizar mais de R$ 90 mil em seu carro. A operação está relacionada a suspeitas de que Bacellar vazou informações sobre a Operação Zargun, que prendeu um ex-parlamentar por tráfico de drogas. Ele é acusado de manter vínculos com o Comando Vermelho, grupo criminoso atuante na região.
A Polícia Federal cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão, com ordens expedidas pelo Supremo Tribunal Federal. As investigações indicam que Bacellar teria orientado o ex-parlamentar a eliminar evidências antes da operação. Além disso, a PF revelou que imagens de câmeras de segurança foram enviadas a Bacellar durante a ação policial, sugerindo que ele monitorava a operação em tempo real.
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, qualificou os atos de Bacellar como crimes permanentes, permitindo sua prisão mesmo com imunidade parlamentar. A decisão da Justiça reflete a preocupação com a ordem pública e a continuidade dos crimes. A situação levanta discussões sobre a necessidade de medidas rigorosas para lidar com a corrupção e a criminalidade organizada no estado.


