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Seminário destaca desafios no combate ao câncer de pele no Brasil

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

No dia 3 de dezembro de 2025, em Brasília, especialistas e parlamentares se reuniram em um seminário para discutir os desafios no combate ao câncer de pele no Brasil. Entre os principais problemas abordados, destacaram-se a alta tributação sobre protetores solares e a dificuldade de acesso a dermatologistas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O deputado Dr. Frederico, que presidiu o evento, criticou a ausência de representantes do Ministério da Saúde e questionou a alocação de recursos destinados à oncologia.

A presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia no Distrito Federal, Letícia Oba Galvão, apresentou dados preocupantes, revelando que uma família de quatro pessoas pode gastar até R$ 2 mil por ano em protetores solares, o que representa 18% do salário mínimo. Ela propôs a distribuição gratuita de protetores solares para grupos em risco e a regulamentação da radiação solar como risco ocupacional. A discussão também revelou uma desigualdade racial significativa, com 58% dos brasileiros que nunca consultaram um dermatologista se identificando como negros.

Além das propostas de políticas públicas, o uso da teledermatologia foi sugerido como uma solução para a falta de especialistas em áreas remotas. A iniciativa permitiria que médicos da atenção básica enviassem fotos de lesões para análise por dermatologistas, agilizando o diagnóstico. A necessidade de integrar a dermatologia ao SUS foi ressaltada como uma prioridade para melhorar o acesso à saúde da pele no Brasil.

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