O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu nesta quarta-feira (3) o segundo voto pela condenação de cinco ex-integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal a 16 anos de prisão. A condenação se dá por omissão na contenção dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Com isso, o placar do julgamento está em 2 votos a 0, com a expectativa de novos votos até o dia 5 de dezembro.
Os acusados incluem figuras proeminentes, como o ex-comandante-geral e o ex-subcomandante-geral da PM do DF, além de outros coronéis. A fundamentação do voto de Dino ainda não foi divulgada, e a votação prossegue em um julgamento virtual conduzido pela Primeira Turma do STF. As defesas, por sua vez, questionam a legitimidade do julgamento e alegam cerceamento de defesa devido à falta de acesso a documentos do processo.
Os próximos dias são cruciais para o desfecho desse caso, com os votos de outros ministros, como Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, ainda pendentes. As implicações desse julgamento são significativas, pois envolvem questões de responsabilidade e accountability dentro das forças de segurança do país. Enquanto isso, a sociedade observa atentamente o desenrolar desse processo e suas consequências para a Polícia Militar do Distrito Federal.