Rodrigo Bacellar, deputado estadual pelo União Brasil, foi detido na quarta-feira, 3, pela Polícia Federal como parte da Operação Unha e Carne. Ele é o segundo presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) a ser preso desde a promulgação da Constituição de 1988, um marco que destaca a gravidade da situação. A prisão ocorre em meio a investigações que envolvem vazamento de informações de outra operação significativa, a Zargun.
A Operação Zargun já levou à prisão um ex-deputado por supostas ligações com a facção Comando Vermelho, e agora Bacellar é alvo de investigações por possíveis irregularidades. O caso levanta preocupações sobre a corrupção no legislativo fluminense, que já viu outros líderes, como Jorge Picciani, enfrentarem sérias acusações e detenções por corrupção e relações espúrias com empresas de transporte público. As investigações em curso indicam um padrão de corrupção sistêmica dentro da Alerj.
As implicações da prisão de Bacellar podem ser profundas, afetando a imagem da Alerj e gerando uma nova onda de escrutínio sobre as práticas políticas no estado. O caso reitera a necessidade de reformas e medidas mais rigorosas contra a corrupção no Brasil. Enquanto as investigações se desenrolam, a expectativa é de que novas revelações possam surgir, impactando não apenas os envolvidos, mas também a confiança pública nas instituições.