A China está investindo fortemente em inteligência artificial (IA) com o objetivo de reafirmar sua posição como a principal potência industrial do mundo. De acordo com o Wall Street Journal, essa iniciativa tem um caráter pragmático, focando na automação de fábricas e na modernização de portos, ao invés de ambições futuristas. O governo chinês busca melhorar a eficiência da produção e enfrentar a concorrência crescente, especialmente dos Estados Unidos.
O artigo destaca que a automação já está sendo implementada em diversas indústrias, com exemplos que vão desde a redução drástica no tempo de produção de roupas até a operação de portos inteiros com caminhões autônomos. A estratégia é uma resposta às pressões externas, como tarifas elevadas e um mercado de trabalho em transformação, onde a população jovem evita empregos em fábricas. Apesar dos benefícios esperados, há preocupações sobre como essa automação afetará o emprego a longo prazo.
Por fim, o avanço da IA na China pode ter implicações significativas para a competitividade global. Enquanto o país investe massivamente em tecnologia e infraestrutura, enfrenta desafios como a diminuição da população e a resistência de outros países à sua ascensão industrial. A adoção de IA pode ser a chave para que a China mantenha sua relevância no cenário econômico mundial, mas o equilíbrio entre automação e emprego permanece uma questão crítica.


