O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, em 3 de dezembro de 2025, que a proporção de idosos trabalhando no Brasil atingiu 24,4% em 2024, um aumento em relação aos 23,0% de 2023. A taxa de desemprego entre pessoas com 60 anos ou mais caiu de 3,5% para 2,9%, evidenciando uma melhora nas condições de trabalho dessa faixa etária.
Esse aumento está associado a diversos fatores, como a reforma da previdência e a alteração nos arranjos familiares, que impulsionam os idosos a permanecerem no mercado de trabalho por mais tempo. Em 2024, o Brasil contava com 34,1 milhões de idosos, correspondendo a 19,7% da população em idade ativa, com uma significativa diferença entre a ocupação de homens e mulheres na faixa etária, onde 34,2% dos homens estavam empregados, em comparação a apenas 16,7% das mulheres.
As disparidades salariais também são preocupantes; enquanto o rendimento médio dos idosos foi de R$ 3.561, as mulheres idosas receberam em média R$ 2.718, quase 33,2% a menos que os homens. Além disso, a desigualdade racial se mantém, com pessoas pretas ou pardas nessa faixa etária ganhando significativamente menos que os brancos. A tendência de aumento na ocupação entre os idosos, especialmente as mulheres, sugere um cenário em evolução que merece atenção.


