O Fórum Econômico Mundial, em parceria com o Boston Consulting Group, divulgou um relatório que prevê que a economia verde global deve ultrapassar a marca de US$ 7 trilhões até 2030. Atualmente, o setor já movimenta mais de US$ 5 trilhões por ano e se destaca como um dos que mais crescem, atrás apenas da tecnologia. O Brasil é mencionado como um exemplo positivo, especialmente na área de biocombustíveis, beneficiado por décadas de políticas públicas e investimentos em infraestrutura flex-fuel.
O relatório destaca que as empresas que investem em soluções verdes têm um desempenho financeiro superior, com receitas que crescem em média duas vezes mais do que as tradicionais. Além disso, empresas com forte presença em mercados sustentáveis conseguem acessar capital a custos mais baixos, refletindo a confiança dos investidores em sua resiliência e potencial de lucratividade a longo prazo. O estudo sugere que a economia verde não é apenas uma oportunidade futura, mas um motor de crescimento atual.
Entretanto, o documento também alerta para a desigualdade no avanço das tecnologias de baixo carbono, com algumas áreas necessitando de mais tempo e apoio para alcançar competitividade. O relatório chama a atenção para a importância de políticas específicas e suporte industrial, especialmente para tecnologias como hidrogênio de baixo carbono e sistemas de captura de carbono. Com a crescente relevância da economia verde, os desdobramentos futuros poderão impactar significativamente o mercado e as políticas climáticas globais.

