Nos últimos anos, a busca por métodos para aumentar a testosterona ganhou destaque, especialmente com a promoção de dietas centradas em carne vermelha por influencers nas redes sociais. Essas dietas, apelidadas de “dieta da selva”, prometem emagrecimento e aumento hormonal, atraindo um público significativo. No entanto, especialistas alertam que a lógica por trás dessas reivindicações é simplista e carece de suporte científico.
Médicos, como o endocrinologista Alexandre Hohl, enfatizam que a produção de testosterona é regulada por um sistema complexo no corpo humano, e não pode ser impulsionada apenas pelo consumo excessivo de gordura animal. Estudos mostram que dietas restritivas podem elevar os níveis de colesterol LDL, aumentando os riscos de problemas cardíacos e outras complicações de saúde. Além disso, a ênfase em uma única fonte alimentar pode levar a deficiências nutricionais, prejudicando o bem-estar geral.
Por fim, os profissionais de saúde recomendam uma abordagem equilibrada que inclua uma variedade de alimentos, enfatizando que a eficiência na produção hormonal depende mais de um estilo de vida saudável do que de dietas extremas. Em vez de buscar soluções rápidas, é crucial focar na saúde a longo prazo, priorizando hábitos alimentares diversificados e sustentáveis.

