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Casamentos em Goiás: mulheres adotam menos sobrenomes dos maridos

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

Os casamentos realizados em Goiás em 2024 mostram um notável desvio das tradições, com apenas 27,77% das mulheres decidindo adotar o sobrenome do marido. Este percentual representa o menor índice desde a implementação do Código Civil em 2003, de acordo com dados dos Cartórios de Registro Civil. Tal mudança reflete uma crescente valorização da autonomia feminina, evidenciada pelo aumento de mulheres que optam por manter seus nomes de solteira após a união.

A pesquisa também revela uma tendência nacional, onde, entre os 936.555 casamentos registrados no Brasil, apenas 371.206 mulheres mudaram seus sobrenomes. Além disso, a opção de não alterar o nome se tornou a mais comum em Goiás, com 63,60% dos casais escolhendo manter seus nomes originais. Esse cenário sugere uma transformação cultural que prioriza a identidade individual em detrimento de costumes tradicionais.

As mudanças legislativas recentes, como a Lei Federal nº 14.382/22, facilitaram a inclusão e alteração de sobrenomes, reforçando que a identidade civil pode ser ajustada ao longo da vida. Essa nova realidade indica que Goiás está vivenciando um novo capítulo nas relações afetivas, onde a liberdade de escolha e a preservação da identidade se mostram fundamentais para os casais modernos. Assim, as decisões sobre sobrenomes nos casamentos refletem uma evolução nas dinâmicas familiares e sociais.

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