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Educação infantil no Brasil: crianças ainda atrasadas em relação a 2019

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que, em 2023, 90,8% das crianças de 6 a 10 anos estavam na série escolar adequada, um leve aumento em relação a 2022. No entanto, essa taxa permanece aquém dos 95,7% registrados em 2019, antes da pandemia de covid-19, que alterou significativamente o panorama educacional do país.

A pesquisa destaca que a pandemia afetou a entrada de crianças na pré-escola, um fator determinante para o atraso escolar. A analista Luanda Chaves Botelho do IBGE aponta que o impacto da crise sanitária ainda repercute na frequência e no ingresso no ensino fundamental. Além disso, a maioria das crianças fora da escola atualmente está nessa situação por opção dos pais, o que levanta questões sobre as escolhas familiares e a disponibilidade de vagas nas instituições de ensino.

Os dados da pesquisa também mostram que a frequência à escola para crianças de até 5 anos ainda não alcança as metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Apesar dos desafios, as proporções de crianças na pré-escola têm aumentado, o que sugere uma lenta recuperação no setor. Contudo, o cenário ainda exige esforços significativos para garantir que todas as crianças tenham acesso à educação adequada e atinjam os padrões estabelecidos pelo PNE.

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