Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, está considerando uma aliança com o PL de Jair Bolsonaro, o que poderia transformar o cenário político em Goiás. Caso o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se torne candidato à presidência, o PSD intensificaria seu apoio a ele, o que complicaria a situação do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e seu vice, Daniel Vilela, que dependem do suporte do partido em um ambiente de incertezas.
As lideranças do PSD em Goiás, incluindo o senador Vanderlan Cardoso, expressam preocupações sobre manter o apoio a Caiado e Vilela se a aliança nacional se concretizar. Vilmar Rocha, ex-presidente do PSD no estado, acredita que a movimentação pode impactar diretamente as eleições estaduais, enquanto outros, como o deputado Ismael Alexandrino, defendem que as dinâmicas locais prevalecerão sobre as decisões nacionais.
O PL de Goiás, por sua vez, enfrenta seus próprios desafios. O senador Wilder Morais, que é considerado um pré-candidato ao governo, não tem um projeto claro e depende das decisões de Bolsonaro, que prioriza o deputado Gustavo Gayer. As alianças e candidaturas devem ser definidas nas convenções partidárias em agosto de 2026, momento em que o futuro político do PSD em Goiás será mais claro.


