Os contratos de minidólar (WDOF26), com vencimento em janeiro, fecharam a última sessão em queda de 0,45%, cotados a 5.361,5 pontos, em resposta a novos sinais de desaceleração na economia dos Estados Unidos. A contração do setor manufatureiro por nove meses consecutivos e a estabilidade do DXY contribuíram para o enfraquecimento do dólar frente ao real, favorecendo ativos emergentes. No cenário nacional, a produção industrial subiu apenas 0,1% em outubro, abaixo das expectativas do mercado.
Os operadores de câmbio demonstram cautela em relação às questões fiscais e às declarações recentes de autoridades, que indicam uma abordagem cuidadosa sobre a política de juros. O leilão de swaps promovido pelo Banco Central também gerou volatilidade intraday, exigindo atenção dos traders para os ajustes técnicos no câmbio. A combinação de dados industriais fracos e um ambiente externo mais leve impacta diretamente as decisões no mercado de câmbio.
O futuro do minidólar depende da capacidade de romper resistências em 5.379,5/5.400 pontos para uma possível recuperação ou, inversamente, da manutenção do suporte em 5.360/5.343,5 pontos, que pode intensificar o movimento baixista. A análise técnica sugere que, para que o ativo retome sua tendência de alta, será necessário um volume comprador consistente. Portanto, os próximos dias serão cruciais para definir a trajetória do minidólar diante das incertezas econômicas.

