Na terça-feira (2), o Kremlin informou que não houve compromissos alcançados sobre os territórios ocupados na Ucrânia durante o encontro entre o presidente russo Vladimir Putin e o enviado americano Steve Witkoff. A reunião, que durou cerca de cinco horas em Moscou, foi considerada construtiva, apesar das divergências em relação a várias propostas discutidas.
Putin se reuniu também com Jared Kushner, genro de Donald Trump, para avaliar um plano dos EUA para encerrar a guerra na Ucrânia. O Kremlin revelou que, embora alguns pontos foram acordados, a posição russa continua crítica sobre a questão dos territórios, que representam aproximadamente 19% do país. A pressão internacional sobre a Ucrânia aumenta, especialmente com a intensificação dos ataques russos e escândalos internos que afetam a liderança de Kiev.
O impacto dessa reunião é significativo, pois as negociações ocorrem em um contexto de crescente tensão e incerteza. O presidente ucraniano Volodimir Zelensky enfatizou a necessidade de um fim justo e transparente para o conflito, enquanto os EUA tentam mediar a situação. A falta de um acordo claro levanta preocupações sobre as possíveis concessões que a Ucrânia pode ser forçada a fazer sob pressão externa, especialmente em um momento crucial da guerra.